sábado, 7 de novembro de 2009

SÁBADO AMARELO COMO UM EPISÓDIO DOS SIMPSONS



Quando fui convidado para postar o que eu quisesse sobre rock, cultura, literatura e cinema para este blog, e depois de ter estreado com um artigo sobre o disco IÊ-IÊ-IÊ, do Arnaldo Antunes, pensei, bom agora tem que ser sobre The Beatles. Séria fácil se esse não fosse um universo tão rico de sons, informações e tudo mais que vem junto. E assistindo a um episódio dos Simpson me lembrei que até o velho e bom, alias ótimo, Paul McCartney já apareceu por lá com sua Linda esposa. Juntei dois mais dois e Hey Bulldog. E num desses momentos Kodak da vida me lembrei de um episódio, meu no caso, em que tudo estava junto ao mesmo tempo em totão simetria que dava gosto de ver e estar por lá. Quando tudo ficou amarelo no mais profundo azul.

Esse ano dois discos, alias duas belas suítes beatle, completam seus quarenta aninhos de long and wild road, o extraordinário melhor álbum de todos os tempos de todas as semanas, ABBEY ROAD, e claro, o disco mais gute gute dos eternos rapazes de Liverpool, YELLOW SUBMARINE. E para juntar tudo isso que escrevi acima, eu me lembro da primeira vez que vi o filme, foi na sala de vídeo do Sesc da Clarindo de Queiroz, estávamos eu e uma pá de gente legal, tudo marmajão, entre eles o cartunista Denilson Albano, todos juntos cantando All Together Now foi para lá de divertido, parecia até fim de ano reencontrando os amigos na tradicional festa da Concha Acústica da UFC do programa mais The Beatles do país, O Frequencia Beatles da Radio Universitária de Fortaleza, que alias sempre assisto e varias vezes salva meu sábado de um total tédio.
Esse álbum tem um quê de especial para mim, foi o primeiro que comprei e como tudo Beatles tem qualidades incontestes. Não há como não se sentir em Pepperland enfrentando os maldosos azuis, ops nada mais inglês por sinal: azuis igua a franceses. Não há como não se encantar com os sons psicodélicos bem a cara do George Harrison, Orly a Northem Song e Its All So Much que o digam, as viagens para lá de inspiradas em Yellow Submarine e All You Need Is Love, da dupla Lennon/McCartney, as batidas precisas de Ringo Starr, e claro, a trilha belíssima do maestro George Martin criada para o filme. O conjunto da obra é divino. Enfim, não a toa que o filme tenha se tornado um marco da animação.
Abbey Road é melhor, com certeza, mas o submarino amarelo mexeu mais comigo e me levou a gostar ainda mais de toda a obra dos londrinos. Eu simplesmente adoro esse filme/álbum por todas essas recordações que ele me traz. E mais ainda, por saber que o bom da vida sobrevive para sempre em canções ou fotografias que mesmo amareladas pelo tempo sempre serão o que tivemos e temos de melhor.

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